Alunas do curso de Administração do Cephas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) participarão nos próximos dias (12 e 13) de uma Simulação da ONU (Organização das Nações Unidas), realizada pelo Colégio Planck de São José dos Campos.
O simulado acontecerá na Av. Alfredo Ignácio Nogueira Penido, 550 – Jardim Aquárius e contará com participantes os alunos da 1ª e 2ª série do ensino médio. O Cephas participará como escola convidada.
A proposta dessa simulação é que os alunos possam revelar habilidades como oratória, estratégia de negociação, pensamento reflexivo e argumentação sobre temas da geopolítica atual: conflitos, diplomacia, acordos, entre outros.
O Cephas marcará presença no Conselho dos Direitos Humanos representando países como Brasil, Cuba e Venezuela.
Isabelle Aline Rodrigues Santos, 17, é aluna do curso técnico de administração e já participou duas vezes de Simulação da ONU na escola pública em que cursa o ensino médio. Agora vai representar o Cephas, como diplomata da Venezuela.
“É uma satisfação enorme ter mais essa experiência que todo jovem deveria ter porque a gente se desenvolve muito. É um ritual muito sério e precisamos nos comportar como diplomatas reais e defender o País que representamos”, conta. “O assunto é tão sério que temos até código de vestimenta. A saia, por exemplo, tem de ter comprimento até o joelho e os países do Oriente Médio podem utilizar a burca, por exemplo”, comenta.
Na pauta das discussões dos diplomatas estarão assuntos sérios como escravidão moderna com foco no trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas; o futuro da segurança internacional diante do terrorismo e os avanços tecnológicos, bem como a interação da sociedade com a natureza e seus impactos na pós-modernidade.
De acordo com a professora Patrícia Monteiro, participar de um evento como esse significa, para os alunos, uma oportunidade de desenvolver a argumentação, a oratória, colocar-se no lugar do outro e se posicionar pensando no coletivo.
“Historicamente frequentar uma escola técnica era estar fadado ao mercado laboral e fora de discussões importantes, porém a partir do momento que o Cephas passa a fazer parte de eventos como esse estamos desmistificando tal ideia, pois em simulações anteriores nossos alunos têm demonstrado um comprometimento muito grande com os temas propostos para discussão”, conclui Monteiro.